A maior fatia dos custos de produção de bovinos e ovinos de corte, em confinamento, está atribuída à alimentação, que pode representar, em torno de, 65 a 70% das despesas. Uma solução possível para diminuir os custos com alimentação, aumentando a produtividade e rentabilidade é a seleção para variáveis relacionadas à Eficiência Alimentar – um índice referente à quantidade de alimento que será convertida em produção animal, como carne, leite ou outro produto.
Uma das linhas de pesquisa do Instituto de Zootecnia, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, é a Eficiência Alimentar de Bovinos e Ovinos, principalmente no que se refere a Consumo Alimentar Residual (CAR). O CAR é uma das medidas de eficiência, proposta em 1963, e pode ser utilizada para identificar animais com menor exigência energética de manutenção, gerando menores gastos com alimentação sem prejudicar a quantidade e qualidade do produto final. Em outras palavras seria selecionar os animais que consomem menos alimento para um mesmo ganho de peso.
Pesquisas também evidenciam que os animais mais eficientes podem gerar menos impacto ambiental na atividade pecuária, uma vez que produzem menos esterco, emitem menor quantidade de gases de efeito estufa [metano e o óxido nitroso] e demandam menos áreas para a implantação de pastagens e lavouras.
Fonte: Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo