Na manhã da última quinta-feira (7), técnicos das áreas vegetal e animal da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), com apoio da Polícia Militar Rodoviária, realizaram na rodovia SP-147 no município de Limeira, uma fiscalização volante com o objetivo de identificar o transporte irregular de animais vivos, seus produtos, subprodutos e resíduos, vegetais e materiais de propagação.
Durante a operação, foram abordados 45 veículos. Dentre eles, cinco transportavam produtos de origem vegetal e outros seis continham carga de origem animal. Não houve emissão de autos de infração e os produtos inspecionados tinham origem comprovada com registro no Serviço de Inspeção Estadual (SISP) e também no Federal (SIF).
A ação é tida como a parte prática de um treinamento acerca dos procedimentos a serem adotados durante as fiscalizações. A parte teórica do treinamento ficou a cargo do Departamento de Trânsito e Análise de Riscos (DETRAR).
“Nosso foco é identificar vegetais e materiais de propagação que ofereçam risco ao agronegócio, por exemplo, aqueles contaminados pela bactéria do Greening. E também, produtos de origem animal que possuam qualquer tipo de indício de adulteração ou apresentem inadequações, como por exemplo, o mau acondicionamento de carnes ou a falta de inspeção sanitária, o que pode trazer riscos para a saúde humana.”, comenta o engenheiro agrônomo Raul Marcilio.
As fiscalizações volantes seguem acontecendo em diversas rodovias do Estado de São Paulo, além de viveiros, pomares e demais estabelecimentos que comercializem produtos de origem vegetal.
DETRAR
O Departamento de Trânsito e Análise de Riscos, o DETRAR, foi criado na ocasião em que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo passou por reestruturação feita pelo Decreto Estadual nº 66.417, publicado em 30/12/21 e tem como diretora técnica a médica veterinária Erika Ramos Mello.
“A criação do Departamento de Trânsito e Análise de Riscos era um anseio antigo da equipe da Defesa Agropecuária. Um departamento para se dedicar exclusivamente ao trabalho de pensar estrategicamente a proteção das fronteiras do estado de São Paulo, assim como criar procedimentos padronizados para fiscalização do trânsito de animais, seus produtos e subprodutos, vegetais e materiais de propagação e também dos eventos em que ocorre aglomeração de animais”, explica a diretora.
Por Felipe Nunes
Fonte: Defesa Agropecuária