Foto: Divulgação

O macho reprodutor, ‘pai’ dos pintinhos que vão habitar as granjas, é um dos elos mais importantes na avicultura industrial. Com a evolução genética, nutricional e tecnológica, revisar os programas de manejo é fundamental.
“Sempre é bom revisar os conceitos tendo em vista as necessidades das aves, que mudam com a evolução genética, e observar pontos críticos importantes. Os geneticistas trabalham para melhorar desempenho do frango” destaca Luciano Keske, médico veterinário e gerente sênior de serviço técnico da Cobb-Vantress na América do Sul. Para justificar, comparou que no ano de 1988 a recomendação de peso de um frango aos 28 dias, era de 860 gramas e do macho reprodutor era de 650 gramas, ou seja, 24% tinha que restringir o macho para se tornar um reprodutor, atualmente, o peso do frango aos 28 dias é de 1.675 Kg e do macho reprodutor 690 gramas, ou seja, tendo de restringir 58,81%.
Entre os pontos de observação estão papel como ração, temperatura ideal de 32°C e densidade que muda a cada três dias. Tendo de fazer o macho comer, estimulando ao menos três vezes ao dia, além de verificar se ao menos 95% dos pintinhos estão com o papo com alimento e água, isso dará uma boa indicação de um bom ambiente do lote. Até as 12 semanas, o desenvolvimento deve estar voltado à estrutura óssea e às células de migração dos espermatozoides.
Já no início da maturação sexual é necessário estimular mais o consumo de ração, além de fazer grading (separação por peso) ao menos cinco vezes até a 16ª semana de vida. Este grading ajuda muito a melhorar a uniformidade dos machos em toda vida de recria e produção.
Na medida em que crescem é importante adequar à oferta nutricional de alimento, além de bebedouros e comedouros. Após as 21 semanas, o objetivo é manter o reprodutor, com controle de peso e uniformidade acima de 90%.

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