Os cascos são uma estrutura fundamental para os equinos. Se danificados e frágeis, promovem a perda do desempenho no trabalho, nas práticas esportivas e nas atividades recreativas, além de reduzir a vida útil do animal. A saúde do casco depende de vários fatores, dentre os quais se destacam o casqueamento e o ferrageamento, procedimentos cheio de detalhes que exigem técnicas adequadas do ferrageador e são muito importantes para garantir a funcionalidade do equino, além de prevenir doenças.
O casqueamento consiste na limpeza e aparação dos cascos crescidos, corrigindo falhas estruturais. O procedimento deve ser realizado periodicamente, por um profissional qualificado e com as ferramentas específicas. Em São José do Rio Preto e região, Rogério Rocha atua como ferrador há 10 anos e explica porque deve ser feito. “ É de suma importância casquear o animal a cada 40 dias, deixando o casco no formato ideal, o que proporciona mais conforto e aprumo, além de evitar fungos e doenças como a da linha branca (broca seca, formigueiro), muralha, entre outras”, esclareceu Rogério.
Rogério Rocha atua como ferrador há 10 anos
Aliado ao casqueamento, o ferrageamento tem a função de proteger e preservar a integridade do casco. “Antes de ferragear, primeiramente é preciso fazer o casqueamento para garantir que o animal esteja alinhado e balanceado”, explica Rogério.
O método de colocação de ferraduras, garante ainda a proteção do sistema locomotor, feita principalmente em cavalos esportivos ou usados para trabalho, já que o desgaste é maior. O ferrageamento também é uma opção para o tratamento de enfermidades.
As ferraduras terapêuticas, assimétricas e de uso ortopédico são feitas de aço ou alumínio. “ A qual deve ser aplicada depende de uma avaliação feita junto ao médico veterinário, adaptadas de acordo com a necessidade e anatomia do casco do cavalo”, acrescentou o ferrador.
Fotos: Leandro Gasparetti