Foto Leandro Gasparetti
Após as grandes mudanças que a pecuária sofreu no ano de 2024, o ano de 2025 iniciou o esboço de uma virada marcante para todos que entenderam o sistema cíclico do setor, onde após meses desafiadores de baixa da arrouba e também impactos climáticos importantes trouxe mais segurança, pavimentando uma mudança sólida para a pecuária bovina. Nesse sentido, a importância do estabelecimento de calendários sanitários e a adoção de práticas visando a melhora na qualidade da saúde dos animais se torna imprescindível.
A implementação de um manejo sanitário eficiente é uma das principais ferramentas para garantir a rentabilidade na pecuária, pilar responsável por sustentar a eficiência produtiva e reprodutiva dos rebanhos. A redução de perdas e melhora no desempenho animal passa a ser o trunfo de quem quer se destacar e se tornar competitivo no mercado, por isso, zelar para que as inúmeras doenças passem longe dos seus animais é essencial. Doenças como as parasitoses, clostridioses e as doenças respiratórias como vimos no ultimo ano, tem impacto determinante nos números dentro da porteira, tirando a margem que garante o sucesso da operação.
No estado de São Paulo em seu primeiro ano sem a campanha de vacinação contra a febre aftosa, foi possível observar uma diminuição das aquisições de vermífugos e carrapaticidas nos tradicionais períodos de maio e novembro, e também um menor volume adquirido, isso se relaciona muito ao fato de que em momentos de obrigatoriedade, se tornava mais prático usar de determinados manejos junto a vacinação. Isso também foi visto no fato de que houve uma queda de 20% da venda de endectocidas no último ano, o que também podemos entender como desaceleramento diante dos valores praticados na arrouba.
Dentro desse contexto, a famosa frase “é melhor prevenir do que remediar” é o lema na busca da eficiência, já que as perdas relacionadas a parasitas, por exemplo, podem chegar a reduções de 20 a 30% na produção de carne e leite, e estudos recentes apontam para perdas de US$7 bilhões anuais relacionados a parasitas internos e US$13 bilhões quando somados aos parasitas externos (carrapatos, moscas, bernes e bicheiras).
É necessário entender a necessidade de fazer o uso medicamentos e vacinas para garantir a retaguarda da saúde dos bovinos, pois diante dos resultados que são impactados pela ausência desses cuidados fica claro que manter o rebanho saudável é a única alternativa. Nesse momento é recomendável que haja o estabelecimento de um cronograma que permita que a rotina da propriedade atue em torno de práticas que atendam o que precisamos e garanta que as perdas sejam minimizadas.
Diante de todos esses desafios, o uso de medicamentos de eficácia comprovada como Ivomec®, Ivomec® Gold, Duotin® e Topline®, é fundamental para garantir a saúde, bem-estar e produtividade do rebanho. Outro ponto determinante é o acompanhamento do desempenho e direcionamento feito por profissionais, como Zootecnistas e Veterinários, pois investir em um manejo sanitário eficiente, com o apoio de profissionais qualificados e o uso de produtos eficientes, é o caminho mais seguro para alcançar a excelência na produção pecuária, otimizando a produtividade, a rentabilidade e a qualidade de cada arrouba produzida.

Por Prof. MSc. Lucas Chaves De Paula
Zootecnista e MSc. em Ciência Animal
CRMV/SP nº 3.853/Z